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Cafeína, mal ou bem? Parte 2

Fique esperto para sempre: Encha sua caneca três vezes por dia. Pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) determinaram que homens que bebem quatro xícaras de café por dia correm metade do risco de desenvolver o mal de Parkinson em comparação com quem evita a bebida. Tudo indica que a cafeína mantém as moléculas de dopamina ativas.

O coração

A ciência: A adenosina ajuda os vasos sangüíneos a relaxar. Mas quando a cafeína infiltra os receptores que forram as paredes dos vasos, as artérias se contraem, causando a elevação da pressão arterial. Estudos já mostraram que ela pode aumentar em pessoas que não possuem o hábito de tomar café. “Mas o organismo se adapta rapidamente depois de receber a mesma dose durante uma semana”, explica Darcy Lima. Porém, quando pesquisadores de Harvard acompanharam a ingestão de café de mais de 128 mil pessoas, eles notaram que consumir mais de seis xícaras da bebida por dia não aumentou o risco de ter doenças cardíacas.

E, no ano passado, cientistas da Faculdade Brooklyn (EUA) descobriram que homens que tomavam quatro xícaras de café diariamente reduziram em 53% o risco de morrer de doenças do coração em comparação com aqueles que nunca tomaram um gole.

“Se você não sofre de hipertensão ou problemas cardíacos, o aumento temporário da pressão arterial gerada por uma xícara de café não é um problema”, afirma Darcy Lima.

Escolha o café: Cientistas ainda não têm absoluta certeza se é a cafeína ou os antioxidantes no café – ou a combinação dos dois – que fornecem os benefícios cardiovasculares já mencionados. Mas escolha a opção mais forte. Pesquisa mostra que os níveis dos antioxidantes caem em até 15% nos produtos descafeinados.

O músculo

A ciência: Devido à acelerada que a cafeína provoca no sistema nervoso central, os batimentos cardíacos e a respiração sobem discretamente. A cafeína também tem efeito direto nos músculos. Veja como: a fibra muscular precisa receber cálcio para se contrair. E a cafeína pode bloquear os receptores de adenosina presos nas fibras musculares, o que aciona atividades elétricas que levam a maiores quantidades de cálcio. Resultado: mais contrações musculares.

Acelere seu treino: Especialistas mostram que o consumo de 140 a 400 mg de cafeína 30 a 60 minutos antes do exercício pode melhorar velocidade e resistência e fazer seu programa parecer mais fácil. Mas, para alcançar esses objetivos, eles usaram pílulas de cafeína ou refrigerantes cafeinados nos estudos. Pela seguinte razão: muitos outros componentes do café podem interferir no papel da cafeína sobre sua atividade física.

Use com moderação: Se você tem problemas de coração ou histórico familiar de doenças cardíacas, evite energéticos com altos níveis de cafeína por pelo menos quatro horas antes de malhar. Um estudo publicado no periódico Journal of the American College of Cardiology determinou que 200 mg de cafeína diminuem o fluxo sangüíneo para o coração em até 39% durante os exercícios uma vez que contraem as artérias coronárias.

Você detesta café?
A cafeína está em outros alimentos

Você não precisa abrir mão de seus benefícios. Abaixo, compare as quantidades disponíveis e garanta energia na dose certa

Café (140 ml)

Expresso – Cafeína (mg) – 115

Coado – Cafeína (mg) – 80

Descafeinado – Cafeína (mg) – 3

Chá (1 saquinho)

Preto – Cafeína (mg) – 40

Verde – Cafeína (mg) – 20

Branco – Cafeína (mg) – 15

Coca-Cola (1 lata)

Cafeína (mg) – 45

Chocolate em pó (28 g)

Cafeína (mg) – 26

Chocolate meio amargo (28 g)

Cafeína (mg) – 20

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